E a música

Eu adoro música, já o disse e volto a reafirmar eu adoro música. É um refúgio, por vezes conselheira outras vezes motivadora e muitas vezes uma companhia... em viagens solitárias em momentos bons e menos bons... Sempre que posso ouço música. A minha primeira aquisição com o meu primeiro salário foi uma aparelhagem para poder ouvir música em vinil, em cassete e em cd... 30 anos atrás... e a música estava presente... onde trabalhava na altura ouvíamos música era um bar de praia. Tive um walkman (ou mais) para poder ouvir música em todo lado, fiz coleção de midis para passar musicas para disketes, ganhei um iPod para levar mp3 comigo, tenho um smartphone, uso Spotify, Tidal, AmazonMusic, etc etc etc. Algo que raramente fazia era ir a concertos, umas vezes por motivos económicos outras por desculpas esfarrapadas até porque existem muitos concertos gratuitos em todo lado, basta procurar. À uns anos para cá comecei a ir, quase regularmente, a concertos. E pagava, e a música nem era tão boa assim. Mas quando se tem um filho que tocou trompete e uma filha que toca flauta é quase inevitável, até porque mesmo que a música não seja interpretada com mestria era pela minha prole. O resultado era sempre o mais apetecível de todos! A uns tempos fui ao primeiro concerto sozinho. Ganhei dois bilhetes e fui ver, mesmo sem companhia, fui ver. Gostei, não conhecia a artista, mas gostei. O último concerto que vi foi do Paulinho Moska, eu também não conhecia, falha minha, mas agora sou fã. Concerto simples, feito com amor, que ainda hoje estou a digerir as palavras ditas pelo intérprete. Gostei de mais. Fui alegremente surpreendido sobretudo porque me identifiquei com muitas estórias contadas e a música era boa, muito boa. Música de alma ou de amor como dizia o Paulinho. É bom ouvir música.

#éaminhasomadetodososmedos +3