Quero voltar a morrer nos teus braços entrelaçados sem embaraços. Percorrer esse mundo de montanhas e vales com gelo na mão e fogo no corpo. O sabor salgado das águas que correm, o sentir combinado das almas que morrem. Desejo morrer com a luz ligada para ver de perto a morte por mim aclamada. Sem sangue, sem censura, fazer desta morte uma aventura que dura e porventura quererei voltar a ter. Não pode ser só um a morrer porque nestas coisas da morte à que dar e receber. Tambem quero que tu morras, usas a espada e não corras. Morremos devagar, nem sequer tentamos fugir, esperamos pelo camião, fazemos para ele vir. A vontade de morrer não para de crescer, não quero uma morte qualquer. Não se deve morrer de qualquer forma. Deve ser especial para ser relembrado, para matar de novo, só por mais um bocado. Pode ser que não seja só eu a ter esta vontade, poderei matar de novo se me derem liberdade. Aguardo, sem o dizer, apenas escrevo, vem comigo morrer.
#éaminhasomadetodososmedos -1
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obrigado por estares aí a leres o que eu senti