Não mudes… Acrescenta

Hoje comentei para alguém, num momento de extrema sensatez, algo que não sendo tão raro quanto isso não é tão habitual quanto desejado. Disse-lhe “Não mudes… acrescenta”. Que frase do caralho. Não mudes, primeiro passo para a minha própria aceitação, para eu entender que não preciso de mudar (eu gosta de quem eu sou, parece incrível verbalizar isto, mas eu realmente gosto de mim). De seguida coloquei “acrescenta” porra vai de encontro a tudo o que penso. Eu só sou completo e outros completam-me ou melhor acrescentam. E é mesmo assim, devo permanecer perto daqueles que acrescentam, intensificam, melhoram, que não me modificando vão revelar o EU ainda melhor, não perfeito mas completo, risonho, alegre, focado e decidido. Se calhar faltou dizer afasta quem te diminui, esses não prestam, vão querer que eu mude pois pensam que sabem o que é melhor para mim, até, na ideia deles podem estar a pensar que estão a ajudar, mas estão a ajudarem-se a eles, a pensarem como é que eu na melhor versão deles poderei ser-lhes mais útil. Posso afirmar, sem receio algum, eu já vivi ideia “Não mudes – acrescenta” e é tão bom que desejo, com saudade, voltar a esses momentos, acrescentando mais um pouco sem mudar quase nada e sobretudo afastando quem não acrescenta.

#éaminhasomadetodososmedos