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É a minha soma de todos os medos

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Caminho

em maio 06, 2021

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obrigado por estares aí a leres o que eu senti

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Que merda

Eu também faço merda, afinal sou humano, tanto quanto outro qualquer. O que nos destingue provavelmente não é a quantidade de merda que fazemos, ou a qualidade, mas sim como nós reagimos perante ela, só para não voltar a acontecer. Isso se calhar chama-se de aprendizagem ou se calhar não. Eu não sou ninguém para dar lições a alguém, não sou mentor ou treinador ou outra coisa qualquer que agora esteja em voga. Eu, como humano a fazer merda, muito rapidamente assumo propriedade da mesma, sem orgulho ou satisfação nem necessidade de algum tipo de compensação. Sou assim, se calhar fraco por não conseguir fingir (bem), se calhar forte por de peito aberto dizer que erro, que quero aprender a não errar, que quero crescer e tentar não voltarva falhar. Falo assim porque esta #éaminhasomadetodososmedos e aqui não me escondo e apesar de estar protegido atrás de um teclado sou o meu mais verdadeiro ser, ou tento ser. E faço merda... Fácil... Mas assumo... Se for apanhado... E choro, por dentro e

Ninguém

À algum tempo atrás alguém (que vou fingir que não me lembro quem foi) perguntou-me quem é que eu amava. Eu, de uma forma violenta respondi NINGUÉM. Eu, filho, pai, sobrinho, primo, amigo, etc dizia, e se calhar pensava, que não amava ninguém. Pensei nisso, fizeram-me pensar nisso e na altura concluí que eu não amava ninguém porque não queria perder mais ninguém. A dor de perder alguém, mais alguém, naquele momento era impensável para mim. Mesmo sabendo que por vezes é necessário perder para poder ganhar, para crescer. Tipo o meu blog, vou perdendo alojamento e o blog vai crescendo, apesar de eu continuar a tentar recuperar os posts antigos vou-me focando nos novos... Na altura, voltando ao início desta história, eu não podia equacionar em perder mais alguém. Então, negar o óbvio era mais fácil. Trazia menos dor. Seria só ganhar. Hoje se me perguntassem, mesmo consciente de que novas perdas surgirão, a resposta seria outra. É óbvio que amo muita gente... Se calhar tem uma que devo de a

100ÇURA

Acredito que todos (ou quase todos) somos contra a censura. E que todos lutam ou iriam se opor caso se sentissem "vitimizados" nesse aspecto. Mas será que nós próprios não somos criadores de 100ÇURA. Eu acho que sim. Sou pai e durante algum tempo fui censor para com os meus filhos. Eu decidia o que eles poderiam ou não ver na televisão, conheço pessoas que até decidem quem eles podem ter como amigos. Pois, isso não é 100ÇURA isso é proteger os nossos entes queridos. Tal como muitos de nós, durante a nossa vida omitimos informações aos nossos progenitores. Isso não é 100ÇURA é apenas manter alguns aspetos da nossa vida privados. Tipo a conta do Facebook que só alguns conseguem ver algumas coisas. Isso também não é 100ÇURA é privacidade (e todos nós temos direito a ela). No entanto, quantos de nós somos capazes de viver uma vida sem 100ÇURA. Eu não, mas tento. E é difícil. Porque no momento que não temos nada a esconder ficámos mais vulneraveis. A partir da altura que alguém sa

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