A mãe Minas

A minha mãe é a melhor mãe do mundo… Não só sou eu que o digo e não tenho irmãos o que dá que pensar. A minha tem um amor por mim que não consigo descrever só posso corresponder o melhor que conseguir e puder. Desde sempre que ela cuida de mim, preocupa-se comigo, protege-me o melhor que sabe e consegue. Nem todas as mães são assim mas isso fica para outra altura.

A minha mãe só quer que eu seja feliz, nunca exigiu que fosse mais que isso. Sem querer (ou de propósito) nunca me pediu para estudar mais, para ser advogado, para ser médico ou outra coisa qualquer. Apenas desejou que eu fosse feliz. E que melhor coisa nós podemos pedir de uma mãe senão a autorização plena para sermos felizes. Autorização que sem ser necessária muitas das vezes é retirada em troco de estudo, trabalho ou outra coisa qualquer, que sendo importante para uma mãe adoece o filho.

A minha mãe é demasiado forte, como se isso fosse possível, e quando tem de ser, ela é a primeira a perceber e a fazer o que se tem que fazer. No entanto ela não gosta de se intrometer como uma verdadeira mãe deve de ser. Fica no seu canto calada, observando atentamente e depois, de repente, diz palavras sábias que deviam de ser ouvidas por toda gente.

A minha mãe é das melhores pessoas que alguém poderia conhecer, prestável, amiga, cuidadosa, atenciosa e sobretudo com uma empatia enorme pelos problemas dos outros. Está sempre disponível para ajudar e muitos outros estão presentes para a apoiar. Há quem lhe chame de mãe (a tenha adotado), há quem lhe chame de tia, prima, avó ou sobrinha ou apenas de vizinha e com um carinho enorme, de uma grande reciprocidade, cuidam da minha mãe como a mãe deles de verdade.

Mas a minha mãe, que é pequinina, com tanto amor para partilhar com qualquer um e apesar dela ser só minha fico grato por assim ser. Porque se dizem que a folha não cai muito longe da árvore sinto que estou no bom caminho sinto-o mesmo de verdade.

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